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Samae mantém ações diárias para combater vazamentos de água em Caxias
Utilizações de geofone e hastes de escuta estão entre as principais medidas para evitar perdas na rede pública
O Serviço Autônomo Municipal de Água e Esgoto (Samae) realiza ações diárias para combater vazamentos de água na rede pública de Caxias do Sul. Uma das principais medidas é a utilização de geofone e de hastes de escuta, aparelhos que permitem identificar pontos de vazamento por meio de frequências sonoras.
O geofone é eletrônico. Ele indica o local exato da fuga de água na rede, permitindo ao seu operador identificar o ponto com problema sem precisar intervir na via ou na calçada. Já as hastes de escuta são utilizadas junto aos cavaletes, parte da instalação entre a rede pública e o hidrômetro, das residências com suspeita de vazamento. Os servidores do Samae fazem uso desses equipamentos sempre que alguma alteração de gráfico de vazão é observada no sistema, ou a partir de uma ordem gerada por algum consumidor.
De acordo com o diretor da Divisão de Água, engenheiro Adriano Bolesina, o uso do geofone e das hastes de escuta faz parte de várias frentes de combate permanente.
“Para diminuir a possibilidade de vazamentos, há uma série de ações diárias e outras a longo e médio prazo executadas pelo Samae no município, como a substituição de tubulações e equipamentos”, destaca Bolesina.
Espalhados pela cidade, 112 macromedidores também contribuem para a redução de perdas na rede pública. Esses equipamentos são similares ao hidrômetro residencial, mas capazes de fazer medições de grande vazão. Do total deles, 54 enviam dados via telemetria para a Seção de Controle e Abastecimento da Divisão de Água e outros 58 possuem monitoramento mensal. Os dados coletados por esses aparelhos, e por outros pontos estratégicos da rede, são reunidos em um sistema supervisório, que monitora em tempo real as redes de água bruta e tratada.
A substituição de redes antigas no município também faz parte do leque de atividades para combater vazamentos. Desde o início de 2019, o Samae substituiu quase dois mil metros de redes de água, trocando tubulações de ferro por policloreto de polivinila (pvc). Outro componente que contribui para a diminuição de danos são as válvulas redutoras de pressão, instaladas em pontos estratégicos da rede.