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ETA PARQUE DA IMPRENSA TRABALHA EM NOVO MÉTODO PARA TRATAMENTO DE RESÍDUOS
Projeto prevê mais eficácia e rapidez na eliminação consciente de lodo
A disposição e condicionamento correto dos resíduos gerados nas estações de tratamento de água são um problema frequente em diversas localidades brasileiras. Isso ocorre porque o procedimento ideal envolve altos custos com os quais a maioria das empresas de saneamento não podem arcar. Como consequência desta falta de preparo e recursos, o método padrão baseia-se no descarte deste material em aterros, sem a eliminação de sua umidade.
Após meses trabalhando com pesquisas, Caxias do Sul dá mais um grande passo rumo ao futuro sustentável. Tendo em vista a preservação do meio ambiente e uma melhora significativa na distribuição de recursos, o Serviço Autônomo Municipal de Agua e Esgoto, SAMAE, vêm desenvolvendo uma nova forma de cuidar do lodo produzido nas ETAs. Introduzida inicialmente na Estação de Tratamento de Água Parque da Imprensa, a iniciativa é considerada inovadora, possibilitando a redução dos gastos com insumos, transporte e energia elétrica.
Fruto de ensaios físico-químicos e diversos testes envolvendo o rejeito, o projeto é desenvolvido pelas operadoras Aceliana Vargas Mascarello e Mariana Baratter Nascimento, que atuam desde Julho na unidade. Com o intuito de atingir todo o potencial dos equipamentos, as colaboradoras buscaram informações detalhadas sobre o funcionamento do maquinário, uma centrifuga Contipress. Em seguida, iniciou-se uma analise minuciosa dos sólidos e sua secagem.
Ainda em fase de experimento, não se sabe quanto a ação será implantada em todas as estações caxienses. Até agora, as analises relataram um “salto” significativo no tratamento de água como um todo: o sistema se tornou mais rápida e eficaz.
Pioneiro quando o assunto é desenvolvimento sustentável, o SAMAE vem trabalhando na expansão deste estudo idealizado pelas servidoras. Com dedicação e paciência, é possível alcançar benefícios tanto para a população, quanto para o ambiente em que se vive.
Foto: Nelice de Nalle
Assessoria de Comunicação - SAMAE